De sol a sol a solidão
Novembro de 2020
Impressão digital p&b sobre papel texturizado
Grampo canoa e capa perfurada
4×6 cm, 16 pgs
300 cópias
2020 inventou um dicionário próprio e todos os verbos tiveram sua velocidade alterada. Ler, escrever, comer, andar, sair, voltar. Tudo estava em outro tempo e significado. Do que consegui escrever nesse ano acho que o mais significativo foi esse poema "De sol a sol a solidão", que inclusive tem uma versão falada que postei por aqui.
O isolamento na multidão (real ou virtual) estranhou diariamente nossas vidas, para todos no mundo inteiro. Aniversários? Semanas? Horas? O tempo que nós civilizadamente humanos inventamos tinha parecido ruir. Para mandar essa mensagem e movimentar um pouco meus escritos, fiz esse micro-mini-nano-zine-tamanho-pp. Mensagem na garrafa ao mar. Veio pequeno o escrito, com tantas mortes que tínhamos convivido preferi encolher para acolher mais.









